sábado, 14 de março de 2009

Memorial


Nascido aos 26 de novembro de 1983 no município de Sorocaba, no interior de São Paulo, Carlos Henrique Santiago Arantes logo nos primeiros meses de vida mudaria para Campinas, onde reside desde então.
No momento em que traçava mentalmente esse memorial, vacilava um pouco sobre onde realmente começa sua trajetória escolar, se a partir do 1º ano do primário ou no berçário. Decidido então a começar pela época das fraldas e mamadeiras, finalmente repara na descrição da tarefa que indica que o período abrangido inicia no ensino fundamental. Mesmo assim, sente-se impelido a informar que a mesma começou no já longínquo ano de 1984, na creche dessa mesma universidade em que agora estudamos.
Como sua mãe era funcionária da Unicamp, ajeitou-se por ali mesmo e foi ficando, ficando, ficando, inaugurando o prédio onde funciona até hoje a pré-escola e a escola Sérgio Pereira Porto, até um decreto do finado governador Mário Covas em 1995 o forçar a procurar outro lugar para estudar, já que aquela escola abrigaria a partir de então apenas os pimpolhos de 1ª a 4ª série do primeiro grau . Já por essa época, a disciplina e empenho nos estudos não era mais a mesma de antes, o que fez com que tirasse suas primeiras notas vermelhas.
Por força da já citada reorganização do ensino estadual, em 1996, na mesma situação de estranhamento que marcou boa parte dos estudantes daquela época, começa a cursar a 6ª série no colégio Benedito Sampaio, de onde sairia formado no antigo 1ª grau.
Em 1999, ingressa no Colégio Politécnico Bento Quirino, no curso de telecomunicações. Logo nas primeiras semanas percebe que não dá pra coisa e é remanejado para o curso de informática, no período noturno, que conclui em 2001.
Pressionado a arranjar alguma coisa para estudar e, não se sabe bem se por estafa decorrente de tantos anos em ambientes escolares ou por pura preguiça, opta pelo caminho mais fácil e matricula-se em uma faculdade particular ainda em 2002, para cursar Sistemas da Informação, sem ao menos ter tentado o vestibular das públicas. Insatisfeito com o curso em si e com a faculdade, arquiteta um plano que só seria externado a quem quer que fosse depois de plenamente executado: passar num concurso público e, estando então em condição financeira mais favorável e estável, trancar matrícula, dar um tempo de alguns meses e inscrever-se num cursinho pré-vestibular, sem saber ao certo ainda o que prestar.
Após um ano e meio de pré-vestibular, contrariando a máxima de que só entram em universidades públicas os bem nascidos e estudantes aplicados ou oriundos de colégios particulares, é aprovado em 2005 no curso de Letras da Universidade Estadual de Campinas. De início, parecia mais interessado em ir à todas as festas possíveis e imagináveis e em não recusar convite que fosse para tomar umas e outras no Star Clean e afins... Para 2009, sua meta é formar-se e aproveitar o quanto puder o descontraído ambiente da universidade.